Sinhôra Dóna Gája

O meu joanete... Aquela mulher, vou-vos contar... Potente!

Ela salta. Ela faz do varão gato-sapato, ela usa calções curtos, conseguindo não exibir pele casca de laranja. Ela canta (desafinando 1 bocadinho muito). Ela pincha. Ela rasteja. Ela chama-nos palavrões e ainda ganha aplausos nossos. Ela não se deixa afectar pelo sereno da noite. Ela dá-se ao luxo de não fazer encores. Ela dá pulseirinhas doiradas aos primeiros 7,500 a entrar no recinto, dando-lhes assim acesso descansadinho à àrea envolvente do palco (been there! :-) e tinha alcatifa verde por baixo, pa amparar o pó de tanto pinchar... É claro que eu ia-a deitando fora por achar que era lixo) Ai, o meu joanete!...

Pá, que ninguém me pergunte pelo alinhamento, se cantou esta ou aquela, que esta memória de galinha não coopera. Eu nem me apercebi que ela fez um dueto (não presencial, claro) com a Britney. Mas convenhamos, a Brit parecia uma vaca loira, ora vejam lá:

E é de mim ou ´tá meia vesga? Nada contra, mas... franchement...

Adiante. Também gostei da Robyn, a russa que fez a 1ª parte. Quer dizer, a sueca russa. Ai, o meu joanete. Se se esforçarem, conseguem decifrá-la à esquerda das minhas madeixas a precisar de retoque:

Parece que já não fecho as minhas vistinhas para dormir há três quinze dias... Oj meuj ricoj jólhos... (E o joanete?) Mas valeu a pena. A companhia também foi fixolas; tais cá dentro!

(Alguém conhece um podologista que esteja a oferecer serviços em troca de uma gratidão eterna?)