13 outubro 2011

"Don´t go wasting your emotions..."

[É parte do refrão duma canção dos Abba, que uma amiga "postou" no Face.]
Curioso, associei-a logo a um momento maravilhoso, que vivi há pouco tempo, e a que agora dou uma roupagem absolutamente diferente.
As emoções desperdiçam-se? Ama-se, dá-se, confia-se a mais? Antipatizamos, pomo-nos à defesa ou desdizemos a mais? Qual é o "regulómetro", no caso da necessidade de sensatez, peso e medida? É algo contextual ou endógeno, impulsivo ou uma soma de circunstâncias, tempos, espaços e interações? Outra questão é sobre a melhor forma de as canalizar, o momento oportuno para o fazer e se qualquer destinatário é digno delas, trate-se de uma emoção dita positiva ou, pelo contrário, negativa.
Dasse, é muita dúvida.

1 comentário:

Fanzine Episódio Cultural disse...

Donzelas do Apocalipse

Sem pai, sem mãe,
Sem leite materno...

Seu estômago vazio
Pediu por comida:
Com uma arma carregada
Roubou uma vida.

Escondia-se na escuridão,
Disfarçava-se na luz.
Foi a uma igreja...
Rezar, pedir perdão?
Não! Para roubar um pedaço de pão.

O mundo o condenou.
Amor e carinho
Jamais encontrou.

A sociedade o execrou,
A margem da vida o adotou.
Foi condenado a percorrer
Um longo e tortuoso caminho:
O seu exílio.

Mas, não estava só!
De ambos os lados,
Lindas e afrodisíacas donzelas
O seguiam:

A angústia e a fome
A solidão e a morte.

Do livro (O ANJO E A TEMPESTADE) de Agamenon Troyan.