31 maio 2011

Depois da s., morreu-me a salomé. Apareceu-me aqui, convencendo tudo e todos que era um mário - a veterinária desfez o equívoco nas 1ªs vacinas. Tinha 15 anos de casa, mais coisa menos coisa. O meu irmão já há alguns anos que dizia que não passaria do Verão x, e dpois do y, e depois do w é que não passava mesmo, mesmo. Mas foi-se aguentando e sobreviveu à mais nova, que ganhou problemas cardíacos e renais depois dela.
Passou os últimos dias a cortisona porque papi não conseguiu, como eu, optar pela eutanásia.
Que os animais são como as pessoas, ou melhores, que têm melhor coração, não posso concordar. Com os nossos pares, explodimos, levamos baldes de água fria, reatamos, abrimos as comportas. Com os caninos, damos um pontapé, enxotamos, pomos de castigo, fazemos uma festa, pegamos ao colo, monologamos, interpretamos olhares como sendo meigos e empáticos, porque sim.
Mas são maravilhosas e sinto a vossa falta. A casa está vazia.

1 comentário:

Anónimo disse...

Fizeste-me cais uma lágrima. e Lembrar-me do O. do M. e do N. ... E de muito do que são as relações humanas.

:(