21 setembro 2010

rabbithing

Mami, com tom afectado:

- Sabes, o pai meteu um coelho à coelha. Como ele estava doente, não se pensou que acontecesse alguma coisa...

[1º indício de que a conversa iria ser heterodoxa, dado que todos somos conhecedores da sua líbido]

- ...E a coelha ficou grávida. Pariu já viúva, coitadinha.

[nota de rodapé: o tempo de gestação destes peluches é de cerca de um mês, pelo que o dador de esperma já estaria e facto bastante enfermo]

- ... E agora a coelha anda doente dos olhos e das orelhas...

[Vai daí o papai não andava assim tão doente e levava tudo à frente...]

- E os coelhinhos parecem-me deficientes! Anda ver!

[Oh não, mami acha que minha especialização em Educação Especial contemplou a CIF adaptada aos quadrúpedes!]

E fui ver. E efectivamente a ninhada é um tudo-nada tóine: dormem e movem-se com o nariz apontando para o céu, andam de lado, tropeçam a cada passo, dão cambalhotas inadvertidamente, ...

Eu aponto para uma paralisia cerebral, com claras consequências ao nível da psicomotricidade. Palpites?
Serão um dia bons para a panela?
Comprometerão a árvore genealógica da família?
É que nem os estou a ver a acertar com os dentes na cenoura...

3 comentários:

Anónimo disse...

O erro foi terem posto o coelho à coelha. Tem de ser ao contrário: a coelha ao coelho.
Vê-se logo que vocês aí no Norte não percebem nada de quecas orelhudas...

Anónimo disse...

Doente ou nao, verto verto é que não deixou a fama por créditos alheios!
Coelho é sempre coelho!
:)

Isandes disse...

na me parece que as coelhas sejam dadas a "dores de cabeça"... Na aposto, mas acho que efeito teria sido o mesmo, não querendo discutir padrões de exigência da dama, claro.


É, é como aquela anedota:
O coelho para a a coelha:
- És virgem, não eras?
;)