15 agosto 2010

snobbish

Ontem n´"O meu Blogue Dava um Programa de Rádio" leram um post todo empertigado do género fiquei toda indignada porque fui a uma Fnac/Bertrand e o prestador de serviços não sabia quem era Goethe e tampouco gostava de filosofia. E que, pior, nunca tinha ouvido falar em Pudovkin. E que os empregadores deviam envergonhar-se de não terem pessoas culturalmente aptas a servir um público que procura intelecto. (Mais coisa menos coisa.)
Ora, vergonhoso foi há cerca de um ano atrás ter sido atendida na Fnac Braga por um megabacano licenciado em Media (or something) que, solícito como jamais visto, me emprestou uma maquia dos seus conhecimentos de cinéfilo e de estudante de teoria do cinema, que me veio a ser bastante útil.
Se há coisa que detesto é a puta da mania. Mesmo.

5 comentários:

Ianita disse...

Pois...

Pior que não saber, é ter a mania que se sabe tudo.

A presunção é uma coisa que me irrita...

Isandes disse...

Mesmo.
Apetece-me ir ao seu blog e perguntar-lhe se conhece o Jeremiah Yste. (Não deve conhecer, porque acabei de o inventar)
As pessoas estão lá para fazer pesquisas, encaminhar-te, dar-te o ponto da situação da encomenda, pouco mais. Não têm que saber de cor Ovídeo, Yeats ou Vítor Hugo ou perceber o que ia na cabeça doutro qualquer.

ANA disse...

Graça tanta pseudo-inteligência pelo mundo... arre!

Isandes disse...

yep.

Flávia Peixoto disse...

a mim acontece-me o contrário - sentir-me pequenina quando encontro uma 'esponja' intelectual num sitio como a fnac (q considero ser das lojas com os colaboradores mais capacitados tecnicamente) e pergunto-me: pq é q este gajo só encontra trabalho aqui? e geralmente são sp tão giros... dá vontade de trabalhar lá tb :P