11 novembro 2008

Consumismo

Em última instância, de onde vem este constante impulso consumista que nos impele a adquirir, comprar, possuir, ter? Aquele comprar para além da lista pré-fabricada (física e/ou mentalmente), o que faz falta e o que não faz.

Muitas das vezes, chegados a casa, os ditos objectos páram quietos numa gaveta, estante ou arrecadação, à espera de um real pretexto.

Esta compulsão de comprar fica momentaneamente saciada quando passamos a caixa registadora, cumpridos o exercício de ponderação "compro ou não?" e o movimentado trajecto pela loja. Momentaneamente, porque outras se seguirão.

Tentaremos ter para conseguir ser? Era mau, muito mau, acreditar que sim. É que se me enfia a carapuça aqui e agora...

3 comentários:

Ianita disse...

Acho que uma coisa não tem que ver com a outra.

Eu gosto muito de ter, de comprar, mas isso não tem nada que ver com o meu ser, mas sim com a televisão e com os estereótipos que temos... Mai nada! Quando tiveres dúvidas dessas, culpa a tv que normalmente dá resultado! :)

Kisses

u João disse...

Olá! Agora, vou dizer algumas banalidades!:)
O consumismo não é mais,do que a sociedade, impõe no momento, vale mais ter do que ser.
Andamos insatisfeitos, para preenchermos essa insatisfação, vamos comprando coisas, com a ilusão que esse estado de espirito passe. Mas, as "coisas" são ilusórias. Satisfeita essa vontade, partimos de imediato, para uma outra.Nem sequer paramos para pensar,porque estamos a ser arrastados, bombardeados por todos os lados, por interesses obscuros.Isso não nos traz felicidade, antes uma enorme frustração, porque nos matamos a trabalhar para adquirir coisas.
Na África, os meninos, que não têm dinheiro para comprar brinquedos caros, fazem-nos com esmero, e jamais vi tamanha alegria ao vê-los a brincar com estes brinquedos rudimentares.O dinheiro é muito importante mas trás tanta preocupação.:)
Beijo

Isandes disse...

Sim, 1 bocadinho da resposta da Ianita e outro da do U João. kisses!