25 abril 2010

nem tanto ao mar, ...

Tarde solarenga de Domingo, vai-se até uma esplanada, claro. Trivialidades, metafísicas, relacionamentos passados, vale tudo para mote de converseta.
Até aqui tudo bem. Mas, malta, é preciso ligar sempre antes o radar, não vá ter nas vizinhanças alguém que ouviu 80% do paleio e que se aproveita da ida da amiga à casinha para, em minuto e meio, quase vos pedir em casamento.
- Boa tarde! Por acaso não estuda na UM? É que julgo conhecê-la... (...) Sou de Guimarães, mas venho muito até aqui. Nunca a vi aqui. (...) Não sei, a menina é tão simpática e meiga. Se a menina me desse o seu número, podíamos para a semana tomar um café, conversar... (...) Acha melhor ser o futuro a decidir se nos encontramos? É que nunca a vi aqui, palavra de honra. Pronos, mas eu acho que não devemos deixar isso nas mãos do destino, menina.
A menina gosta de coisas espontâneas, assim comós cubanitos do meu coração, a menina anda às avessas com o sr.Universo, a menina quer aprender a viver o momento sem hora marcada, mas a menina não tem uma plaquinha na testa a dizer "take me home because i´m fucking desperate". A menina não tem.

2 comentários:

Ianita disse...

Pois claro que não tem...

E irrita-me esse tipo de situações. Como o outro... se eu estou sozinha e ele me quer, eu obrigatoriamente teria de o querer também. Agora anda de orgulho ferido. Temos pena.

Antes só que mal acompanhada!

Beijos
(e o Universo sabe o que faz... confia!)

Isandes disse...

é, e dp as mulheres é k na sabem o k kerem... Xuac, xuac!