17 abril 2010

Cuba for real

Muito feias, as praias de Varadero...

Vejam lá se notam algo diferente neste manequim...
Não pifam os gringos mas é tudo feito à imagem deles... Capitólio, em Havana.
Parque automóvel. Viagem ao passado!

Ora bem, vamos lá ver se consigo não obliterar a informação já algo danificada pelos mojitos matinais (era preciso despachar que acabavam às 11 na praia).

Fidel: tantas versões quanto as questões levantadas acerca do seu estado: morto; cancro nos genitais; Parkinson; problemas de coração; velhice. Anyway, morreu pá vida, as we know it.

Ditadura. Uns dizem que sim, muito revoltados (que se falarem de oposição, ou se pararem na rua a falar com turistas, são acusados de dissidência e podem ter de apanhar cana de açúcar por 2 ou mais anos e a família pena também, já que é menos um elemento a ganhar dinheiro - 7 euros salário mínimo, mais ou menos, a que se acresce racionamento: 7 ovos e meio kg de arroz mensal por pessoa, entre outras bagatelas).

Outros dizem que não é uma ditadura, que se pode estudar muito e bem, completamente gratuito (há médicos que tiram 7, sim, 7, especialidades), que não há violência e que o sistema de saúde é fantástico (nunca vimos confusão alguma à volta de hospitais ou clínicas).

Prostuituição, muita. Ou damas e cavalheiros de companhia, jinetero/as. Por um bom prato de comida, por exemplo.

Pesos Cubanos para eles, Pesos Convertíveis para nós, turistas. O que cria alguma confusão, porque há sítios que nos são vedados e vice-versa.

Autoestradas com animais a passarinhar (particularmente grave à noite, visto que não há iluminação nas vias) e agentes do Estado a assegurarem-se que as pessoas que pedem boleia a conseguem. Sim, na autoestrada. Cartazes na autoestrada, só propangandísticos.

Comida típica? Arroz crioulo (com feijão preto), porco e frango, bananas da terra fritas. A preços muuiiiiito diferentes, de bodega para bodega, e quem se lixa é o turista teso, claro. A fruta, uma treta - azeda e pálida.

A noite... Em Havana, um flop; achava que ia encontrar bailaricos rua sim, rua não. Not. Apenas nos cafés mais chiques, e sempre exigindo "propina" (gorja, mesmo) e nas discos - onde a observação do putedo me distraía da apreciação musical, lol

Last, but not least, os cubanoooooos. Sim, há-os mulatinhos e de olhos verdes, lindos, lindos. E simpáticos, bajuladores, fófis, comunicativos, com fome de contacto físico (sexo ali naquela ilha não dá trabalho nenhum, é só fazer que sim com a cabecinha!)


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