26 maio 2011

mulheres ao volante...

... emoção constante.

A tia L., referência intelectual da família, por ser infermeira estudada nos Brasis e Lisboas e por gozar desde os 55 de uma choruda reforma, é a modos que complexa na arte, sim, que isto não deixa de ser uma arte, da condução.
Podemos ir vestidos de fluorescente das pés à cabeça e dançar a macarena, que, passando por nós, não nos vê nunca. Leva à risca a expressão "olhos na estrada".
- Ó Belinha, anda ali ligar-me a Seat, que aquilo tem uma manha e já estive ali 15 minutos e não consigo dar à chave.
A chave não era especialmente relutante e cooperou bastante bem até.
Ponto morto, travão de mão no topo, que a rua era a subir.
PI-PI!
- Diga, tia. - depois de voltar para trás.
Eu que pratico cycling e body combat não meço as forças que tenho e tia L. aqu´ del rei para puxar travão para baixo. E eis que carro fica a milímetros do ameaçador muro de cimento.
- Ai! Que f* o carro todo e o teu tio e o teu primo me matam! ai, que ele está a descair!
- Ai, onde é, onde é o pedal do tavão? Anda, faz tu, rápido.
[Lá lhe expliquei que não conseguia trocar de lugar suficientemente rápido de modo a evitar um PREC.]
- Tia, respire fundo. Engate a 1ª, e carregue no travão de pedal.Vá, já posso tirar travão de mão? - e eu já de porta aberta e de pé de fora para dar à sola...
E pronto, lá foi ela, a emitir uma mui elevada dose de plurióxidos de carbono, estreando a rotação mais elevada da carrinha.
- Sabes? - gritou-me ainda da janela em alto gazonete - tenho vergonha de andar com o Audi, é muito luxo. Xauuu.........

2 comentários:

Paula disse...

Na posso!!!!
Tá o máximo Isa :)
Vá quero mais textos destes pra fazer rir a malta :)
Kiss

Anónimo disse...

Quem sabe, sabe! Da quotidiana situação se faz "arte". Digamos que p guião está tão perfeitinho que é impoissivel não visualizar a cena.
:) Nice